A homenagem do Conversa Paralela à blogosfera alagoana está de volta |
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Cada dia que passa mais pessoas têm acesso a internet, dispositivos móveis e arquivos digitais. E é difícil encontrar alguém que não se encante pelas facilidades trazidas pela cibercultura. No entanto, nem só do virtual vive o homem. E, mesmo em pleno século XXI, há quem enalteça o prazer da traça, assim como o fez o nobre colega Carlos Nealdo. Um exemplo, diga-se de passagem, que tenho o prazer de compartilhar por aqui.
Mas para quem não dispensa teclas ou o toque na tela, mesmo em momentos de leituras mais extensas, é bom não esquecer a importância da curadoria em tempos de overdose de informação, como bem lembra João Kepler. Aliás, com esta deixa e por uns bytes de memória valiosos, eu não poderia deixar de recomendar a reflexão ilustrada de Gus Morais sobre as transformações da cultura online, republicada por Nô Gomes em seu blog.
E já que estamos nos debruçando sobres aspectos da cibercultura, seria injusto não mencionar aqui o caso Ceci Cunha e o show de jornalismo em Alagoas. Um momento considerado histórico, no qual a mídia alagoana, sobretudo a digital, deu exemplo em cobertura e transmissão ao vivo, como bem ressalta Laíse Moreira. Cobertura esta, a propósito, que exigiu bastante dedicação dos profissionais, mas, ainda assim, conseguiu arrancar de jornalistas como Arthur Gama um sincero "valeu muito a pena".
O filho de Ceci, Rodrigo Cunha, tinha 17 anos no dia do crime. E, após treze anos de espera, enfim, vieram as lágrimas de alívio. Um resultado, aliás, que enche a muitos alagoanos de esperança por dias melhores. Contudo, infelizmente, vez ou outra o sorriso de uma criança inocente, gesto que encanta pessoas de sensibilidade como Larissa Lisboa, é ameaçado.
Neste contexto, será que podemos ver o julgamento do caso Ceci Cunha como um divisor de águas? Bom, essa é uma pergunta que só o tempo poderá responder. No entanto, as mobilizações que hoje tomam forma a partir das redes sociais são um bom sinal de que alguma coisa mudou. E em vários setores. Haja vista as declarações de empresários como Fabricio Medeiros, que, entre muita irreverência e disposição, dão dicas de como lidar com pessoas e negócios nos dias atuais. Quer um aperitivo? Não mexa no cachorro quando ele estiver comendo!
Aliás, quando lembramos como as coisas eram há dez anos, percebemos que o dia-a-dia das crianças de hoje é muito diferente do cotidiano das crianças de outras épocas. Elas são mais conectadas e precoces. E, entre interesses afins, surpreendem a todos, como tem presenciado Yvette Moura, por exemplo. Diante disso, se nesta primeira década do século XXI, a SMTT e os maceioenses já se estranham, como nos evidencia José Marques, seria um contra-senso esperar menos de nossas crianças nos próximos anos.
Contudo, enquanto o futuro é só uma expectativa, já que a homenagem aqui se dá entre cliques e recomendações, que tal conhecer um link que pode te levar a mais de 200 livros para você baixar gratuita e legalmente? Esta, uma cortesia de Lane Reis que faço questão de socializar entre os leitores do Conversa Paralela. No mais, eis abaixo a sequência cronológica das postagens aqui indicadas (desta vez, representadas pelos títulos dos respectivos blogs):
Cliques de janeiro | Tapa de Humor | João Kepler | CiberEstudos | Blog da Laíse Moreira | Arthur Gama | Cinefilia, isso pega? | Fabricio Medeiros | Palavra de Maria | Blog do Marques | Oficina Sociológica |
1 comentários:
Obrigada, Clauderlan por citar o meu blog em seu post. Muito criativo seus textos. Essa serie de livros da literatura nacional e internacional disponibilizados pelo dominio público é mesmo muito boa
Abraços
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